Seguir.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Sobre domingos e amores sagrados.


Era manhã de domingo quando você chegou, havia aquela garoa fininha que molha a gente depois de dois passos corajosos na rua...eu esqueci de te dizer...os domingos são sagrados para mim. Neles eu acordo cedo, tomo café numa padaria/ feira qualquer, leio o jornal e não me deixo levar por qualquer problema...é domingo...

Você trouxe consigo algumas certezas, trouxe nas malas desilusões, tristezas, magoas, desperanças...despejou tudo sobre a minha cama...me olhou profundamente nos olhos, mas não quis minha ajuda para arrumar nada...usou aquelas suas verdades cruas com minhas certezas de amor, eu não pude ajudar...lentamente vi você tentar pôr ordem em tudo, ver, rever...mas não me deixou chegar perto de nada.

Só eu do outro lado do quarto podia olhar suas coisas por arrumar. E eu olhei. Olhei com todo carinho do mundo amando secretamente cada pedaço de tudo aquilo...

Você entulhou tudo numa mala menor, empurrou para baixo da cama e em olhou novamente nos olhos.

Sua bagunça está lá para ser arrumada. Minhas certezas de amor estão aqui em cacos aos meus pés.

Quando você foi embora eu quis mexer em tudo, pôr ordem. Mas é tudo seu não é? O que eu vou entender de tudo aquilo?

Um dia quem sabe...um dia minhas certezas estarão renovadas e quem sabe sua bagunça esteja mais fácil de ser colocada em ordem.

Até lá vamos viver! Temos muito ainda por fazer.

Ah esqueci de te dizer, os domingos e o amor são sagrados para mim!!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ando mais magra.

Sim, perdi quilos de fato, mas perdi algumas outras coisas que me deixaram mais leve.

Deixei você pelo caminho. Deixei nosso amor, nossos beijos na cama, nossas despedidas doces, nossas conversas, risadas, deixei tudo.

Sim, estou mais magra que nunca.

Mais leve que nunca!!

P.


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Anestesiada.

Estou anestesiada.
Não sinto dor, não quero escrever, falar ou viver o amor.
Anestesiada.



sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A moça que morria todos os dias!

Morria de tudo. De amor. De felicidade. De paz. De rir. De raiva.
Já não sabia mais do que morria aquela jovem...
Se estava feliz, morria com um sorriso permanente nos lábios.
Se triste, morria com os olhos no horizonte como quem busca uma esperança.
Se sentia raiva, morria por dentro, coisa que não atingia ninguém, só à ela mesma.
Se dor, morria ali mesmo...
Morria de ver coisas bonitas, morria de chorar de saudade, morria de encanto por um homem apático, morria de olhar-se no espelho, morria de ver as crianças correndo, morria de tomar leite com café, morria de paixão por si mesma, morria ao reler um livro, morria ao ouvir músicas novas....e de tanto morrer adquiriu uma habilidade extraordinária, já não apenas morria, crescia também...hoje tem tantos metros como uma praia deserta poderia ter e já morreu centenas, milhares de vezes! 

Mas renasce cada vez mais feliz e plena!!


P.


terça-feira, 10 de setembro de 2013

De todo seu silêncio.

Fica mais gostoso se ler com este som:



O carro cruza a cidade deixando para trás todo o barulho da cidade, só o seu barulho podemos ouvir dentro do carro.
É ensurdecedor.
Aterrorizador.
Mas não você não está dizendo nada. Está em silêncio. Profundo.

Eu sei. Você sabe. Todo esse silêncio é uma confusão dentro de você. É uma briga de pensamentos malucos que não te deixam nem por um segundo.

Eu estou aqui ao seu lado. É como se pudesse ouvir cada questão sua...cada ponto de exclamação rodopiando sua cabeça.

Elas  estão girando em torno de mim agora, giram, rodopiam, como se estivessem num gira-gira colorido...eu tento agarra-lás, é inútil, neste parque eu não fui convidada a brincar. Eu simplesmente entrei. Eu brinquei. Eu cai. E eu estou em pé olhando meu brinquedo favorito. O joelho todo roxo.
A adrenalina ainda percorre meu sangue, em parte pela queda, em parte por saber que este brinquedo é perigoso.

Ofegante eu observo, estamos de volta ao carro naquele barulho gigantesco que faz ssua cabeça.

Você me dirige um olhar cúmplice e um sorriso fantástico, nós dois rimos, você esteve comigo no parque agora à pouco, nosso riso contagia todo o interior do automovel.

Nós chegamos ao destino, o barulho reduz, o carro reduz.

Na próxima viagem vou tentar agarrar as palavras dançantes da sua cabeça, por enquanto, nós só jantamos. Deliciosamente, nós só jantamos.

P.






quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sem dormir.

                                             

Ele não dorme. Pudera, chegou a este mundo antes do esperado, sedento por tudo que aqui reside e transita. Chegou com vontade de ser mais, fazer mais, ter mais...tão diferentemente dos outros, ele não dorme.

Ele também não para, não respira, não chora, não acredita, não faz coisas caretas, não corre, não vai de metrô, não pesca, não perdoa gente ruim, não espera, não finge, não deixa de dizer, não prende, não pede pra ficar, não entrelaça as mãos, não diz "eu te amo", não foge, não esfria, não deixa de ser...

Ele não dorme, e desta forma vê a vida, as coisas, analisa, pensa, repensa mesmo que isso não leve a solução alguma; é acordado que sonha, que faz planos, mas apenas planos que não exijam anos de espera, nem compromissos eternos, ele não dorme.

É moço dormir não é verbo que se conjugue, não é?
Eu sonho, tu não dormes e todos os outros apenas sobrevivem.

Ele diz que mesmo sem dormir sonha...sonha com as crianças brincando ao redor da piscina, sonha com a gente no litoral, sonha com um mundo mais fácil de compreensão.

E eu, bom, eu apenas tento te fazer dormir, me sento ao seu lado na cama, e baixinho rezo para que todos os seus sonhos se realizem aproveito também pra pedir pelos meus, sabe todos aqueles dignos de censura...todos aqueles.

Você não dorme.

Assim como uma grande metrópole que nunca apaga as luzes, e resguarda todos que nela passar!
Como um rio que não para até desaguar no mar.

Você não dorme.







segunda-feira, 12 de agosto de 2013

É.

O texto fica mais gostoso se você quiser ler com essa trilha: clica aqui. 


Eu sinto falta do café na cama aos domingos.
Daquele restaurante na beira da estrada que serve um vinho qualquer.
Sinto falta de você lendo o jornal e eu no computador recebendo seu olhar por cima das noticias diárias.
Sinto falta da sua mão na minha barriga ao acordar. Da sua perna pesando sobre a minha. Da sua respiração ofegante na minha nuca.

É.

Sinto aqui seus passos pelo meu apartamento, procurando um copo limpo na pia.
Espantando meu gato da sua poltrona favorita.
Do seu humor negro diante daquele canalha que preside a comissão dos direitos humanos.
Do seu skate pelo meio do caminho, pronto pra ganhar a rua com você.

Sinto falta do seu copo em cima do criado mudo. De você ligando meu secador de cabelo pra secar o seu.
Da sua falta de habilidade com o moço da pizza.
Da sua graça com o vizinho barulhento do lado.

Do seu colo pra eu ver TV.
Do seu ensaio com instrumento. Super desafinado.

Do seu riso, que ria de mim.

Do seu beijo, do seu abraço.

É.

Mas podia não ser assim. Podia estar aqui reclamando da toalha molhada na cama. Do jornal desorganizado. Dos seus jogos em cima da cama. Da sua correria no trânsito.

É. Podia. E queria muito.

Daqui sigo. E desejo que esteja fazendo o mesmo.

P.








quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Não é meu.


Uma vez no supermercado encontrei uma lista de compras deixada por outra pessoa.
Não fez sentido nenhum pra mim.
Tudo o que a pessoa iria comprar (ou comprou) não era nada do que eu compraria.

P.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Só pra você saber.

                                          Dá um play, o texto fica mais...gostoso.

Talvez você goste, talvez não...

Ela tem esse jeito menina de ser, ela borra o rímel sem pudor algum, tudo bem, ela também é apaixonada pelos pandas.
Ela tem aquele pretinho básico no guarda roupa, mas ele disputa espaço com shorts e calças coloridas, é algo que beira a adolescência que ela deixou pra trás há algum tempo.
Na bolsa um batom vermelho, e uma caixinha de chicletes.
Nos fins de semana a alternância de um bom filme e depois risadas com os amigos.
Na play list tudo corre bem, até que a TPM à obriga ouvir Clarice Falcão no último volume.
E ela pensa seriamente se não fosse educadora, seria...produtora de cinema, produziria filmes onde o mocinho desalmado ( no caso, você) morreria dolorosamente, mas isso é só durante essa loucura hormonal pela qual ela passa todos os meses, fica tranquilo ela ressuscitaria você no próximo filme, ou não.
Na estante de livros, alguns bons romances, outros títulos científicos e alguns contos picantes, ora, ela também é mulher, poxa.
Ela facilmente pode pedir batata frita numa jantar romântico, ela não liga muito pra "etiquetas" e convenções sociais.
Ela vai rir das suas piadas antes de você terminar, é o vinho, e não pense que isso te dará alguma vantagem, ela vai dormir feito pedra antes de terminar a terceira taça, fraquinha, fraquinha.
Ela vai usar sua camiseta de banda favorita pra dormir, mas não fica bravo não, ela vai ficar linda ao seu lado assim.


Talvez você goste, talvez não, mas uma coisa você precisa saber antes de entrar de cabeça no mundo dela.
Tudo nela é adaptável, é mutável, essa é a característica dela que você mais vai amar, ou odiar.

Se você mesmo depois de saber de tudo isso, ainda sim resolver entrar no mundo dela, saiba que ela andou pintando ele todo, faxinou e trocou algumas coisas de lugar, logo você vai perceber isso, na entrada ela estará segurando uma placa abaixo daquele sorriso aterrorizador com os dizeres: "Fica se quiser".

Mas eu juro, ela vai torcer pra você querer morar no mundo dela.

P.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Depois da linha de chegada!

A gente corre, corre, corre e quando cruza a linha de chegada percebe que deixou algo pra trás.
Um amor, um filho não gerado, uma gramado que nunca foi pisado, uma champanhe que nunca foi "estourada", ficou ali no freezer esperando a ocasião especial que você prometerá.
A gente corre e chega num momento da prova que não tem mais forças, mas decide mostrar para os outros que você é mais forte que o sapato que aperta o calo a noite toda, é mais forte que a megera da vizinha que abre a porta escovada e maquiada às 6:00 da manhã.

A gente corre e quando está perto da linha que marca o ponto mais alto da corrida e pensa, vale à pena?
E depois que eu cruzar o que vem?

Será que terei que cruzar outras linhas? Quanto mais isso vai me custar?

Quantas noites sem dormir, quantos trabalhos pesquisados, anexados, revisados, aprovados, quantos livros consultados, quantos rascunhos terei que fazer?

Quando cruzar a linha de chegada terei alguém esperando por mim?

Estou próxima da linha, corro, corro...

P.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Salva ela, moço!

                                                kiss
Você vai gostar de ler este texto com Passion Pit.

Corre lá moço, ela queima num delírio febril, acho que seja caso desse tal amor, esse sentimento que a tomou por completo.
Corre lá. Ela diz nessas horas palavras de ordem pro seu próprio coração. Corre antes que ele obedeça.
Vai lá, moço, resgata o coração dessa jovem sonhadora, ele é todo seu agora é só chegar e pegar, como numa barraca de feira livre, onde só se espera pelo cliente certo, para poder gritar: -"moço bonito não paga..."

Ah moço corre, essa aspirante a escritora tem sido só suspiros por você.
Já não trabalha, não atualiza redes sociais, não sonha, não dorme; tem medo de dormir e não te ver passar!!

Corre lá, moço, daqui posso ver a moça na janela, mirando o horizonte. Não é o horizonte que interessa para ela, é de onde você vai surgir.


Se eu fosse você, moço, eu corria, eu me perdia nos cabelos soltos dela, sentia o cheiro da pele dela, apertava ela bem forte em seus braços... esse é o antídoto para o estado febril dela, o remédio dela...é você.

P.




sexta-feira, 19 de julho de 2013

Me procura, me encontra.

                                                                     

Leia ao som de: stay

Me procura...

Eu estarei usando um vestido azul ou calças pretas com uma jaqueta qualquer, tem feito frio sabe?Não quero arriscar mais uma vez ficar sem voz com esse tempo maluco que tem feito.
Eu sou aquela com cabelo ao vento, óculos escuros tentando ver o mundo!
Pode se aproximar, puxa conversa comigo, eu sou meio brava com os rapazes que fazem isso, mas prometo ser mais maleável com você...prometo.
Chega mais perto eu tenho cara de brava mesmo, é assim que enfrento a vida e seus males...mas você desarma isso tudo com alguma piada boba. 
Chega perto, você derruba meus argumentos numa tarde de sábado cheia de sol com nós dois no sofá.

Chega perto, eu escrevo sobre o amor, mas ando descrente dele...preciso que você revigore minha fé nesse bicho danado que faz as pessoas sorrirem sozinhas.

Andei fazendo planos pra quando você chegar, vou espanar a casa toda, reler alguns livros que adoro, fazer cappuccino pra nós dois...vou voltar escrever poesias, talvez até faça outra tatuagem, uma que explicite a felicidade em mim.

Entra, a casa anda meio desarrumada, a última visita que tive não foi gentil com meus pertences, bagunçou tudo, quebrou algumas coisas, fez uma estardalhaço com meus vinis...deixou marcas, sabe?

Me procura, eu sou uma moça de gostos simples e coração destruído.

Me procura, me encontra! 

P.


terça-feira, 2 de julho de 2013

O inverno que se anuncia.

                                               Para acompanhar a leitura dê play. *))

                                             

                                                   

-Motorista, esse passa na estrada velha?...

Eu tomo o último gole de café com leite, já está gelado e desce amargo com fel por conta do café frio.
Saio correndo, estou atrasada para pegar o ônibus que vai me levar para os compromissos do dia. 
Chave na mão, celular, dinheiro trocado para o bus, corro. Perco o ônibus.
Me sento em um banco sujo e velho da parada. Os fones estão estourando nos ouvidos tocando uma música qualquer, mentira, é uma música linda que fala de ....amor.
As pessoas estão alheias a mim, uma menina com a mãe toma sorvete, eu penso que é frio demais para uma criança tomar sorvete e rio sozinha, o que tenho com isso.
Um senhor já com certa idade passa fazendo exercícios, ele corre numa velocidade moderada o que me faz observá-lo durante um bom percurso, ele corre de cabeça baixa...talvez corra fugindo dos pensamentos ou talvez apenas tenha essa postura na corrida, ou na vida.
Venta muito, é inverno aqui onde estou. É inverno dentro de mim!
Algumas pessoas vem e vão na rua, a música toca, o homem corre, meu vestido esvoaça com o vento e eu estou inerte apenas meu coração trabalha neste momento, pulsando tentando manter as coisas em funcionamento.
Toda a vida segue, todas as pessoas seguem, eu também desejo seguir, eu também desejo.
O sol desponta e pega uma parte do meu pé, ainda é muito cedo, está muito frio, eu ergo a ponta do pé tentando me aquecer...é inútil, o sol de inverno é fraco e parece não conseguir aquecer quem realmente o deseja, ora quem em sua totalidade pode aquecer quem não quer? Deixa pra lá...
O vento sopra ainda mais forte mostrando que essa estação ele é quem reina, o sol intimidado vai embora, foge como um menino amedrontado por um menino mais velho. Esfria ainda mais.
Minha blusa, minhas botas e meu coração ardente não dão conta deste frio todo.
Silenciosamente eu desejo o verão, apesar de gostar tanto do frio, silenciosamente eu desejo seguir, apesar de todo amor por você!

Meu ônibus chega.


-Motorista, esse passa na estrada velha?...



  





sábado, 29 de junho de 2013

Nosso despertar.

Mania absurda essa que nós mulheres temos...
É acordar todos os dias para nós e pra vida...sempre e sempre.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Que horizonte mira seu olhar?








Você tem olhos de Capitu. - disse um senhor que cruzou comigo no café da esquina.

Olhos de Capitu...

Quando li a história de Capitu a primeira vez fiquei horrorizada, tinha certeza da má indole da moça...
Só muito tempo depois de ler a primeira vez é que assisti uma peça e então consegui ter um pouco mais de afeição pela donzela.

Hoje quando este senhor me disse que tenho olhos de Capitu me senti das duas formas, má e injustiçada.
Não, não existe qualquer relação entre mim e a Capitu do romance.

Ou existe?





terça-feira, 18 de junho de 2013

Quero mudar de jogo!

Jogar sempre o mesmo jogo...cansa. Cansa!
Cansei de seu eu a correr atrás do jogador na brincadeira do pega-pega.

Quero jogar outro jogo!
*(

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O que eu não devo te contar!

                        

Se nós nos víssemos hoje você teria orgulho de mim, eu desço todas as ladeiras com meu skate, é, só superei meu medo pra te impressionar, mas isso não vou te contar!
Não vou te contar que acho lindo você de boné, tão jovem , tão menino, tão lindo...
Que besteira seria se eu jogasse vídeo game só pra poder jogar com você.
Seria, seria sim...

Se cuida hein moço, usa capacete quando andar de longboard, me lembro da história do seu último tombo e da sua perda de memória recente, não vai cair e assim me esquecer de vez.
Cuidado! Eu sei que você atende o telefone enquanto dirige, e coloca o fio do fone na boca totalmente alheio ao mundo...cuidado, por você e pelos outros!
Se cuida, nosso país tem feito protestos maravilhosos e eu sei bem da sua alma totalmente revolucionária, se sair protestar promete que vai ficar longe das balas de borracha e do gás?Promete?

...você é agora um homem, mas com eterna alma de menino e assim será mesmo com cabelos brancos como os que eu comecei a ter.

E saiba moço, que você foi a minha resposta do Universo. Quando eu pedi fé, o Universo me enviou você,  pra me em mostrar o quanto eu posso ser forte por nós dois; pra me mostrar que a vida é mesmo este emaranhado de acontecimentos, lindos e intensos.

Mas nada disso você deve saber, é coisa minha, só minha!






sexta-feira, 14 de junho de 2013

Juro!

 
Eu juro tanta coisa pra mim mesma!
Jurei que nunca tomaria banho de mar estando de roupas...olha que o vinho faz com a gente!
Jurei que beberia todas as bebidas, dançaria todas as danças...meus ossos doem e beber...bem, beber todas as bebidas não exclui as ruins!
Eu jurei nunca acordar com sorriso amarelo sem olhar o sol nascer...bem, já fiz isso uma ou duas vezes quando quase perdi a vontade de viver...
Eu jurei pra mim mesma, que nunca mais choraria por você, que nunca mais queria ver um longbord na minha frente (esporte que você me viciou) eu jurei nunca mais ouvir aquela música que me lembra você...bom, eu saí de long... com fone estourando os timpanos e duas lágrimas teimosas rolaram face abaixo...
eu jurei que nunca mais escreveria nada pra você...

Mas eu juro, nada disso foi premeditado!
É tudo voz do coração, sabe?
Coisa que a gente não explica, só sente, só vive!!
Dá próxima vez que jurar algo, vou descruzar os dedos!!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013